publicado em 17 de Outubro de 2011 às 15:00 - Notícias

Serviço de Radioterapia do Hospital Universitário de Mato Grosso do Sul não é aberto na segunda data de reinauguração

 
 
   

Fonte: Pio Redondo/Midiamax
14/10/2011
Crédito: Portal Midiamax  
   

Serviço de Radioterapia do Hospital Universitário de Mato Grosso do Sul não é aberto na segunda data de reinauguração

A placa está lá no hall de entrada do setor de radioterapia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, depois de ser inaugurado, em pessoa, pela secretária de saúde Beatriz Dobashi, no dia 12 de abril de 2010.

Ela brilha de nova, como os novos equipamentos e as paredes bem pintadas, depois que o governo estadual injetou R$ 270 mil na reforma do setor, parado há três anos e meio.

Mas ainda falta o essencial para a radioterapia do HU ganhar vida: os médicos, técnicos e os pacientes. 

No ultimo dia 27 de setembro, a reabertura para valer também não ocorreu, como o estabelecido entre o HU, a secretaria da Saúde e o Ministério Público Federal. Agora, espera-se por novo prazo enquanto os pacientes portadores de câncer esperam pela salvação numa fila de espera.

Segundo informações colhidas pela reportagem, a reabertura não ocorreu e ainda não tem data definida para isso. No momento, todos os novos equipamentos já foram “calibrados” para poderem operar a irradiação de cobalto, que é o principal tratamento de radioterapia.

Notícias festivas sobre a reabertura do setor nunca faltaram. Em dezembro do ano passado, o governo do Estado dizia textualmente que, segundo o diretor-geral de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Antônio Lastória, “a liberação de recursos e a reativação dos serviços de radioterapia do HU deve acontecer a partir da primeira quinzena do mês de janeiro desafogando, desta forma, o Hospital do Câncer, que vem realizando o atendimento dos pacientes desde quando o serviço do HU foi desativado há pelo menos três anos.”

Sem acesso à radioterapia, os pacientes que têm um tumor localizado correm o risco de sofrer uma metástase, quando a doença se espalha para outras partes do organismo, tornando-se praticamente irreversível.  

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