A Assistência a Saúde é gargalo na maioria das administrações públicas, mas na cidade de Maracaju distante á 160 quilômetros de Campo Grande situação beira ao colapso. Dirigida pela sociedade beneficente, o único hospital do município atende em média 150 pessoas por dia e os procedimentos de média e alta complexidade são feitos em Dourados e Campo Grande.

Os sete médicos que revezam plantão 24 horas, não recebem salários desde janeiro deste ano. Os procedimentos de urgência e emergência são priorizados. O caso é tão grave que a própria junta médica, promoveu relatório analítico, já enviado para as entidades como Rotary, Lions e Maçonaria, para conseguir recursos para continuar os serviços essenciais. O médico pediatra, Luis Possi está há 17 anos em Maracaju, e lembra que a eram 25 mil pessoas, hoje são mais de 35 mil moradores.

O Soriano conta com aproximadamente R$ 250 mil por mês, seriam necessários mais cem mil Reais. Luis Possi disse da situação do hospital Maracajuense. Segundo, o pediatra, para atender a comunidade de Maracaju seriam necessários 4 aparelhos de Raio X, mas o Soriano só tem um e também ampliar a sala do centro Cirúrgico.

Para ajudar na aquisição de materiais, a organização não governamental, Consciência Maracaju, entidade apolítica, fundada há três meses fez campanha na rede social por três dias. Raphael de Mauricio Rosa, relata que foram arrecadados 700 rolos de papel higiênico, 440 luvas, 200 máscaras, sabonetes, 20 folhas de papel toalha.

O relatório analítico será discutido com as entidades de classe e os clubes de serviços. O relatório será enviado ainda para o conselho regional de Medicina, CRM, OABMS e Ministério Público.