Fonte: Michelle Rocha Calazans, do CFO
28/04/2012
Na última reunião do Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde (FCFAS), do qual a presidenta do CONTER Valdelice Teodoro é coordenadora, os representantes das categorias que compõem o grupo reclamaram da dificuldade de articulação com o Ministério da Educação (MEC) para o cumprimento de um convênio que foi firmado entre as duas partes, com o objetivo de fazer o acompanhamento da qualidade dos cursos da área da saúde, fiscalizar a abertura de novas instituições de ensino e verificar a regularidade dos cursos que já existem. A relação com o governo foi prejudicada pela mudança em alguns setores do MEC e precisa ser reestabelecida.
“Há mais de dez anos que o CONTER se articula com os Conselhos Estaduais de Educação, buscando incrementar novos valores aos currículos escolares. Estamos preocupados com a qualidade da formação dos nossos profissionais, pois muitos alunos saem das escolas e faculdades sem assimilar competências básicas para o desempenho das técnicas radiológicas. Enfim, o caminho é reforçar a fiscalização nas instituições de ensino que já atuam na formação profissional e acompanhar a abertura de novos estabelecimentos de ensino, para evitar o surgimento de cursos sem qualidade, que objetiva somente o lucro dos donos do negócio. Para tanto, precisamos do aval do MEC”, frisa Valdelice Teodoro.
Para tratar sobre o andamento da implantação da Matriz Mínima e da elaboração da Plataforma Arouca, destinada aos profissionais da área da saúde que desejam trabalhar fora do Brasil, o FCFAS decidiu, em consenso, convidar um representante da Ordem dos Advogados do Brasil, do Fórum dos Conselhos Federais de Fiscalização de Profissões Regulamentadas e um do Mercosul, para integrar as reuniões do FCFAS. O objetivo é tratar sobre a temática que envolve o trânsito de profissionais entre os países e o reflexo desse procedimento na saúde, na educação e no trabalho desses profissionais, que consequentemente afetam a vida da sociedade brasileira.