Servidores e trabalhadores municipais técnicos em radiologia aprovaram estado de greve diante da recusa do município em negociar as reivindicações específicas da categoria. A decisão aconteceu em assembleia geral, na sede do SINTERMS, no dia 11 de abril. 

Os trabalhadores rejeitaram a proposta da prefeitura municipal de reajuste de 2,79% - referente ao acumulo dos últimos 3 meses do INPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) - e destacaram a necessidade de inserção de reivindicações específicas para a categoria.  “Anteriormente, o prefeito municipal havia apresentado proposta de reajuste de 9,57% - percentual também rejeitado pela categoria – mas, com argumento de ano eleitoral, reformulou a proposta com o índice rebaixado”, enfatiza o presidente do SINTERMS, Adão Júlio da Silva.

Outra deliberação, foi referente a criação de Assembleia Permanente, ou seja, durante o período de negociação salarial, o sindicato convocará os trabalhadores por meio de assembleias, a próxima está agendada para o dia 19 de abril, na qual ocorrerá votação para deflagração ou não da greve. 

Sem diálogo

No dia 16 de março, o SINTERMS encaminhou ofício ao secretário municipal de administração, Ricardo Ballock, solicitando reunião para tratar das reivindicações específicas da categoria, como reajuste salarial, implementação da insalubridade, valores pagos a Títulos de Produtividade SUS, entre outros. No entanto, a secretaria não apresentou respostas. 

Adão Júlio afirma que a postura do município é de intransigência. “A categoria quer negociar, apresentar as reivindicações específicas porque existem problemas que podem ser solucionados pelo órgão público. No entanto, a prefeitura somente apresentou o índice e não abre diálogo”, diz.

Articulação

“Nesta semana, nos articularemos com os representantes sindicais das demais categorias que laboram no município. Os servidores técnicos em radiologia já sinalizam a possibilidade da deflagração do movimento paredista caso a prefeitura continue inflexível”, destaca o presidente do SINTERMS. 

Fonte: Assessoria de Imprensa - SINTERMS