A partir de amanhã (1°) o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) passa a ser obrigatório para procedimentos ambulatoriais e hospitalares. A ideia da obrigatoriedade é criar um banco de dados que identifique os usuários e gere um histórico de cada paciente.
Com a medida fica mais fácil dar sequência ao tratamento, restabelecimento da saúde e promoção da qualidade de vida do usuário, informa o Ministério da Saúde.
Além disso, informações como diagnósticos, avaliações, planejamentos e programação das ações de saúde, poderão ser acessadas de qualquer parte do país pela internet.
Mesmo quem tenha plano de saúde deverá preencher o número do cartão no registro de procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Com isso, o MS poderá cruzar informações e poder cobrar dos planos procedimentos que caberiam a eles pagar. Isso já é feito, informa o ministério, mas com o cruzamento de informações ficará mais rápido.
Segundo o Ministério da Saúde, o principal objetivo da medida é oferecer um atendimento integral ao cidadão e acompanhar a qualidade do serviço prestado.
“A identificação dos usuários das ações e serviços de saúde é extremamente importante. Só assim poderemos garantir uma atenção completa ao usuário. Isso permite a organização da rede, das ações e da disposição dos serviços de saúde”, afirma Odorico Monteiro, secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde.
Mato Grosso do Sul e Brasil
Segundo informações da assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), estima-se que cerca de 75% da população de Mato Grosso do Sul usa o SUS.
No país, o numero de usuário chega a 45 milhões.
Como fazer?
Para fazer o cartão SUS é necessário ter em mãos a carteira de identidade ou a certidão de nascimento ou ainda a de casamento e comprovante de endereço.
Menores de idade precisam apresentar a certidão de nascimento, comprovante de endereço e o documento de identidade da mãe.
Em Campo Grande o cartão é confeccionado na sede da Sesau, rua Bahia, 280, quase esquina com Afonso Pena.