publicado em 1 de Novembro de 2016 às 07:42 - Notícias

Novembro Azul: Combate ao câncer de próstata

Homem também precisa cuidar da sua saúde. Por isso, o SINTERMS apoia a Campanha Novembro Azul. Celebrada mundialmente, é um alerta ao sexo masculino para cuidados e prevenção ao câncer de próstata, segunda maior causa de morte oncológica em homens.

O mês de novembro foi o escolhido porque no dia 17 comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.

Prevenção

O Ministério da Saúde, explica que a próstata é uma glândula localizada na parte baixa do abdômen do homem. Situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz cerca de 70% do sêmen, e representa um papel fundamental na fertilidade masculina.

O Instituto Nacional do Câncer (INC) avalia que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Segundo o site do INC, Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

Homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros. Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames necessários.

Exames

O Ministério da Saúde esclarece toque retal é o teste mais utilizado e eficaz quando aliado ao exame de sangue PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês), que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Para um diagnóstico final, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.

Todos os homens com 45 anos de idade ou mais devem fazer um exame de próstata anualmente, o que compreende o toque retal feito e o PSA, essa é a recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia. Segundo especialistas, o toque retal é considerado indispensável e não pode ser substituído pelo exame de sangue ou por qualquer outro exame, como o ultrassom, por exemplo.

Tratamento

Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

Fonte: SINTERMS com informações do Ministério da Saúde e Instituto Nacional do Câncer

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